Investigação sobre as causas da queda já começaram mas não há data para relatório ser concluído
O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 5), em Canoas (RS), começou neste domingo a investigação para identificar as causas do acidente com o helicóptero Robson 44, que caiu em São Bento do Sul na última sexta-feira. A equipe foi até o local para avaliar o estado da aeronave e recolher algumas peças, que devem ajudar a saber como a colisão aconteceu.
De acordo com o major do Seripa 5 Carlos Queiroz, responsável pela investigação, não existe previsão para o relatório ser concluído.
— O objetivo é saber quais fatores contribuíram com o acidente e também dar recomendações sobre a segurança no voo — explicou.
O Seripa também irá buscar informações sobre o piloto e sobre a manutenção da aeronave. O helicóptero foi adquirido pela Seka em março deste ano.
Há suspeitas de que o piloto, Luciano Fagundes de Souza, de 31 anos, tenha perdido a visibilidade por causa da forte neblina na serra de São Bento, o que teria feito a aeronave colidir contra árvores no topo do morro.
A intenção dele era voar da filial da empresa em Araquari para a sede, em Rio Negrinho, por volta das 11h de sexta-feira. Ao perceber que a neblina estava forte perto da serra, pousou no heliponto da Malwee Malhas, em Jaraguá do Sul, e decidiu esperar o tempo melhorar. Luciano decolou às 14h15 e caiu dez minutos depois.
— As condições gerais de voo nesse horário eram boas na região de Jaraguá. Mas pode ser que a meteorologia não tenha previsto a neblina nesse trecho da serra —, comenta Chagas.
O comandante da 2ª Companhia de Aviação de Joinville, major Nelson Henrique Coelho, informou que o levantamento com os órgãos de controle de voo sobre uma possível queda de helicóptero começou a ser feito às 15h de sexta-feira, poucos minutos depois que funcionários da Fazenda da Weg ouviram o estrondo. Mas, segundo ele, a confirmação só veio por volta das 21h.
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