sábado, 25 de fevereiro de 2012

Três pessoas morrem em acidente com avião bimotor no Pará

Governo do estado diz que deputado estadual está entre as vítimas.
Acidente ocorreu na manhã deste sábado, em ilha perto de Belém.

Três pessoas morreram em um acidente com um avião bimotor ocorrido na manhã deste sábado (25) em uma ilha a cerca de uma hora e meia de Belém (PA), informou ao G1 a assessoria de imprensa do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) dos estados do Pará, Maranhã e Amapá.
De acordo com a assessoria do órgão, vinculado à Aeronáutica, a aeronave pertencia ao deputado estadual Alessandro Novelino e levava dois passageiros, além do piloto. No final da tarde deste sábado, o governo do estado divulgou um comunicado em que lamentava o falecimento do parlamentar.
Acidente com avião no Pará mata deputado (Reprodução/TV Globo)"O Governo do Estado do Pará lamenta profundamente o falecimento prematuro do deputado estadual Alessandro Novelino, pertencente ao Partido da Mobilização Nacional (PMN), vítima de trágico acidente aéreo, ocorrido na manhã deste sábado, 25 de fevereiro", diz o texto. Mais adiante, a nota cita José Augusto dos Santos, assessor de Novelino, e Roberto Figueiredo, o piloto.
O avião decolou do Aeroporto Brigadeiro Protásio de Oliveira, na capital do Pará, por volta das 8h30 deste sábado, com destino a uma fazenda de propriedade da família do parlamentar, segundo o Seripa. Em torno das 10h30, ele teria sido dado como desaparecido, após sumir dos radares que operam na região.
De acordo com o Seripa, às 13h30 foram encontrados destroços da aeronave, em uma ilha perto do município de Acará. A assessoria do órgão diz ainda que os três corpos já foram localizados.
Leia, abaixo, a íntegra da nota do governo do Pará:
Governo lamenta morte de Alessandro Novelino e decreta luto oficial

O Governo do Estado do Pará lamenta profundamente o falecimento prematuro do deputado estadual Alessandro Novelino, pertencente ao Partido da Mobilização Nacional (PMN), vítima de trágico acidente aéreo, ocorrido na manhã deste sábado, 25 de fevereiro.

O Governo do Estado, nas figuras do governador Simão Jatene, do vice-governador Helenilson Pontes e de toda a equipe de secretários, se solidariza neste momento de tristeza com a família do parlamentar, bem como com as de seu assessor, José Augusto dos Santos, e do piloto Roberto
Figueiredo, que também foram vitimados no acidente.
Em respeito à memória das vítimas, o Estado decreta luto oficial de três dias e garante às famílias total solidariedade neste momento de dor e saudade.
Fonte: g1.com

Após pane, avião de pequeno porte cai em plantação de cana em MS

Segundo a polícia, avião seguia de Alcinópolis para Costa Rica.
Piloto e passageira, que é sua mulher, tiveram apenas ferimentos leves.

Após pane, avião de pequeno porte cai em canavial em MS (Foto: Luciana Aguiar/ Costa Rica em Foco)Após pane, avião caiu em um canavial de Costa Rica (Foto: Luciana Aguiar/ Costa Rica em Foco)
Um avião de pequeno porte caiu em uma plantação de cana na área urbana de Costa Rica, a 384 km de Campo Grande, por volta das 9h desta sexta-feira (24). De acordo com o delegado Cleverson Alves Santos, o piloto de 48 anos e uma passageira estavam na aeronave e tiveram ferimentos leves.
Após pane, avião de pequeno porte cai em canavial em MS (Foto: Luciana Aguiar/ Costa Rica em Foco)Piloto e passageira tiveram apenas ferimentos
leves (Foto: Luciana Aguiar/ Costa Rica em Foco)
O piloto disse à Polícia Civil que a aeronave apresentou uma pane quando se aproximava do aeroporto da cidade. Ele diz que tentou fazer um pouso de emergência, mas o avião bateu em um barranco, rodou no ar e acabou caindo na plantação de cana. O local fica a 3 km do aeroporto de Costa Rica.
A passageira, que não teve a idade divulgada pela polícia, é mulher do piloto. O casal é de Araçatuba e embarcou em Alcinópolis com destino à Costa Rica, de acordo com a Polícia Civil. Depois da queda, o casal conseguiu sair da aeronave, uma pessoa que passava pelo local socorreu as vítimas e as levou até o hospital da cidade.
Após pane, avião de pequeno porte cai em canavial em MS (Foto: Luciana Aguiar/ Costa Rica em Foco)Ocupantes conseguiram sair do avião após
queda (Foto: Luciana Aguiar/ Costa Rica em Foco)
Segundo o delegado, o casal foi atendido e teve alta do hospital no fim da manhã. O pai do piloto veio de São Paulo e levou as vítimas para Araçatuba. Depois de ter alta, o piloto não apresentou à polícia o certificado para pilotar, ele disse ao delegado que o documento estaria em Araçatuba.
Um inquérito de lesão corporal será aberto e, caso o piloto não apresente o certificado para pilotar, pode ser indiciado por pilotar sem licença. A Polícia Civil aguarda a perícia da Aeronáutica para identificar as causas da queda.
Fonte: g1.com

Piloto sobrevive a queda de avião em Corupá - Veja o vídeo

Avião utilizado na pulverização agrícola caiu na manhã dessa sexta-feira (24) em Corupá.


Monomotor caiu de bico na manhã na região rural de Corupá-SC. Piloto sobrevivei a queda e passa bem.  -   (FOTO: Marcele Gouche)
Um avião monomotor caiu na manhã dessa sexta-feira (24), por volta das 9h20, em Rio Paulo Pequeno, região rural de Corupá-SC. O Piloto Giovani Z. Rodegheri, 26 anos, sobreviveu a queda com fratura nas pernas e escoriações pelo corpo. De acordo com o bombeiro voluntário Marcio Ferreira, primeiro socorrista a chegar no local, o piloto estava consciente e já havia sido retirado da aeronave por populares que estavam no local.
Após os procedimentos adequados de imobilização, realizada pelos bombeiros, a vítima foi conduzida ao Pronto Atendimento de Corupá, para receber os primeiros socorros. Ao meio dia o paciente foi transferido para o Hospital São José, no Centro de Jaraguá do Sul, onde chegou estável, permanece internado e passa bem.
Cerca de 50 pessoas se encontravam no local, quando os bombeiros chegaram para o resgate. Marcio conta que o piloto já havia sido retirado na aeronave, procedimento não recomendado pelos bombeiros. "Nós sabemos que esse tipo de ação dos populares é visando o melhor para a vítima, mas nós pedimos para que não retirem a pessoa do lugar, pois podem agravar uma situação que, se feita por profissionais, teria um outro resultado", alerta.
Natural de Erechim, o piloto Giovani sobrevoava a região em um avião monomotor PT-XAB, utilizado na pulverização agrícola. Ainda não se sabe o motivo que levou o avião a cair. A Aeronáutica foi informada pelos bombeiros e deve investigar o caso.
Veja imagens do avião, feitas pela fotógrafa Marcele Gouche

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Avião retorna para Viracopos após falha no trem de pouso

Avião retorna para Viracopos após falha no trem de pouso Um avião da companhia aérea Azul, após sua decolagem, foi obrigado a retornar para o Aeroporto Internacional de Viracoposem Campinas, ao perceber problemas com o trem de pouso.
No entanto, apesar do imprevisto não houve nenhuma ocorrência registrada com os 95 passageiros que estavam no voo 4086. O avião decolou em Viracopos as 6h09 tendo como destino a cidade de Vitória (ES).
A assessoria da Azul, por meio de nota, explicou que após a decolagem 'foi constatado o não recolhimento do trem de pouso, fazendo com que a aeronave retornasse ao Aeroporto de Viracopos, onde foi efetuada a troca do avião e reacomodação dos 95 Clientes a bordo'.
Abaixo a íntegra da nota oficial da companhia:
“A Azul Linhas Aéreas informa que durante o voo 4086, que partiu de Campinas para Vitória às 6h09 de hoje, foi constatado o não recolhimento do trem de pouso, fazendo com que a aeronave retornasse ao Aeroporto de Viracopos, onde foi efetuada a troca do avião e reacomodação dos 95 Clientes a bordo. O segundo voo decolou às 7h48 e chegou à capital capixaba às 9h11 sem apresentar nenhuma outra ocorrência. A companhia lamenta pelo transtorno, mas reforça que medidas como essas são necessárias para manter a segurança da operação.”






Empresas de táxi aéreo denunciam transporte clandestino no país

Avião privado cobrando para transporte de passageiro é ilegal, diz senador.
Anac diz coibir prática; licença de piloto e avião podem ser apreendidos.

Representantes de 40 empresas que integram a Associação Brasileira de Táxi Aéreo (Abtaer) foram ao Senado denunciar a existência de transporte aéreo clandestino no país e pedir maior fiscalização. Eles relataram casos em que aeronaves particulares, como jatos, monomotores ou bimotoroes, são usados ilegalmente para transporte de pessoas, sendo que não possuem autorização para isso.
“O tratamento dado à questão é muito ruim. Qualquer um que tenha uma aeronave local ou repassa para transporte de passageiros sem nenhuma fiscalização por parte da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). E as aeronaves particulares não possuem autorização para o transporte de passageiros pagantes, colocando em risco estas pessoas”, disse o comandante Milton Arantes Costa, presidente da Abtaer.
O setor conta com 1.500 aeronaves operando oficialmente no Brasil, conforme a Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), e há pelo menos outros 500 aviões operando de forma clandestina. Estimativa da Abtaer aponta que o táxi aéreo movimenta cerca de R$ 700 milhões mensalmente no país (cerca de R$ 8,4 bilhões por ano), mas o faturamento das empresas caiu até 80% em 2011 devido, dentre outros fatores, à invasão dos “piratas” no mercado.
Em nota, a Anac informou que fiscaliza e pune a prática no país, podendo até apreender a aeronave ou cassar a licença do piloto que estiver fazendo o voo.
A reclamação foi levada pelas empresas a representantes do setor da aviação à Subcomissão Temporária sobre a Aviação Civil no Senado, instalada no último dia 9. Para o presidente da comissão, senador Vicentinho Alves, a Anac deveria realizar inspeções surpresas nos hangares e aeroportos para coibir a prática.
“Oficialmente, apenas táxis aéreos e empresas que operam linhas aéreas podem fazer transporte de passageiros com fins comerciais. Para combater o transporte clandestino, entendo que a Anac deve fazer inspeções de rampa (surpresas), verificando junto aos passageiros e pilotos sobre o tipo de voo que está sendo realizado, quem está pagando, cobrando a nota fiscal, se o tipo de aeronave é o específico para o transporte de passageiros, se a mesma tem seguro, dentre outras coisas”, afirmou Vicentinho ao G1.
‘Voos piratas’
O comandante Milton explica que, enquanto um táxi aéreo demora até 9 meses para incluir uma aeronave legalmente em sua frota e habilitá-la para o transporte de passageiros, aviões que acabaram de ser adquiridos entram em operação no mercado rapidamente, fazendo que as empresas percam passageiros. “Os clandestinos não seguem regulamentação, as normas de manutenção e nem exigem que os pilotos tenham a formação necessária. Empresários que compram aeronaves acabam usando para transporte de outras pessoas para reduzir os custos de manutenção, e isso é ilegal”, disse.
Concorda com ele o comandante Jorge Bittar, president da Helimarte Táxi Aéreo. “O transporte pirata é o nosso maior inimigo. Os proprietários, ou até mesmo pilotos, agenciam voos e não sofrem a mesma fiscalização que sofremos. Assim que eu contrato um piloto, ele precisa passar por um treinamento de 4 meses para operar transporte de passageiros, e eu fico pagando por isso. O clandestino começa a operar na hora, sem nenhum controle e preparação”, critica
O gerente comercial da Flex Táxi Aéreo, Luiz Lopes, lembra de ter perdido negócios, em que um futuro cliente optou pelo transporte clandestino por ser mais barato, e diz que é “prática comum” aviões particulares serem fretadas ou venderem trechos para transporte de pessoas no interior do país. Enquanto que um quilômetro de voo de táxi aéreo, em um King Air, pode ficar em R$ 13, um clandestino pode cobrar cerca de R$ 7, apenas como exemplo.
Segundo o senador Vicentinho, as regras pra táxi aéreo são rígidas. Ele explica algumas diferenças: “Aeronaves que transportam passageiros de forma clandestina não passam por manutenção tão rigorosa como a dos táxis aéreos, que fazem manutenção periódica do mesmo nível que as linhas aéreas. A tripulação dos táxis aéreos precisa ser do quadro de funcionários da empresa (com carteira assinada) e as aeronaves têm seguro de cobertura obrigatória, além de certificado de homologação. Todas aeronaves são da categoria TPX (sigla para Transporte Aéreo Regular)”.
Outro lado
Em nota ao G1, a Anac informou que fiscalizar e punir o transporte ilegal é uma das atribuições da agência e que “somente empresas certificadas pela Anac estão autorizadas a realizar voos comerciais sob demanda (táxi aéreo) e os pilotos-comandantes devem possuir licença de piloto comercial”.
Segundo a agência, empresas de táxi aéreo autorizadas “passam por inspeções periódicas, na quais se verificam, entre outras coisas, as condições da aeronave e das operações aéreas, incluindo o treinamento da tripulação. A fiscalização da Anac é contínua e ocorre de forma programada, não programada e sempre que há denúncia”.
A Anac diz que “executar qualquer modalidade de serviço aéreo sem estar devidamente autorizado e explorar serviços aéreos sem concessão ou autorização são infrações ao Código Brasileiro de Aeronáutica” passíveis de sanções administrativas, como multas, cassação de certificados ou licenças, até a apreensão de aeronave. O órgão recomenda que o usuário, antes de ser transportado, verifique se a empresa possui autorização.
Fonte:Globo.com

Helicóptero se destrói após fazer pouso de emergência em Belém (PA). (Vejam o vídeo)



A aeronave sofreu um fenômeno conhecido como ressonância com o solo, quando uma forte vibração atinge o helicóptero. Quatro pessoas ficaram feridas.

Veja o vídeo do acidente:


Como ficou a aeronave:

O helicóptero apresentou trepidação e o piloto foi obrigado a pousar.

Fonte: g1.com

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Engenheiro coloca uma turbina de avião em sua moto

O engenheiro norte-americano Tony Pandolfo resolveu dar uma "apimentada" no desempenho de sua moto. Ele adaptou uma turbina de avião de caça à motocicleta. Tony está acostumado com alta velocidade, uma vez que foi corredor de lanchas durante anos.
engenheiro-turbina-de-aviao-motoEngenheiro coloca turbina de avião em moto (Foto: Divulgação)
A motocicleta escolhida foi uma Suzuki Hayabusa que, em si, já oferece alto torque, velocidade e capacidade de aceleração. O motor de um caça F14 empurra a motocicleta que tem autorização legal para rodar nas ruas, deixando um rastro em chamas saindo do escapamento.
O mais impressionante da adaptação é o som que a Hayabusa produz. O “grito” da motocicleta ao mover-se lembra o de um avião e chama bastante atenção. Além do motor adaptado, a Hayabusa recebeu freios reforçados e deixou a gasolina de lado. Agora, a moto queima querosene.
Tony diz que nunca a acelerou ao máximo, mas que ela deve superar em velocidade qualquer outra motocicleta do mundo, embora ele tenha tido a preocupação de não deixá-la muito poderosa, fazendo com que a moto seja o mais amistosa possível. Em entrevista ao jornal inglês Daily Mail, o engenheiro californiano comentou que a nova Hayabusa chega facilmente aos 160 Km/h.
O engenheiro comenta que a Hayabusa troca marchas automaticamente e qualquer um que consiga conduzir uma Scooter comum poderá pilotar a moto à jato. O resultado chama tanta atenção pelas ruas da Califórnia que o engenheiro já vende o serviço. Pela quantia de US$ 100 mil (ou RS$ 172 mil), ele promete converter qualquer moto com motor comum para uma moto à jato. Se você está interessado no serviço, basta acessar ao site www.jetpowercycles.com e fazer a sua encomenda.
No vídeo abaixo, você pode ver o resultado da soma entre uma Hayabusa e um motor de caça:


Rodrigo Duarte presidente da Abraphe, durante audiência pública realizada na Câmara dos Deputados em Brasilia no dia 24 de agosto de 2011.

Não a mão de obra estrangeira na aviação.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Operadora russa de helicópteros planeja joint venture no Brasil

Objetivo da operadora é prestar serviços de helicóptero a projetos brasileiros off-shore.
Operadora russa de helicópteros planeja joint venture no Brasil
Foto: UTair
A operadora UTair está negociando a possibilidade de uma joint venture com uma empresa brasileira, anunciou o diretor-geral da Utair, Andrêi Martirossov, no final de janeiro passado, sem fornecer maiores detalhes. Sabe-se, porém, que a parceria não será necessariamente realizada com uma transportadora aérea. A joint venture deverá ser anunciada até ao final deste ano.

A expansão da UTair em direção ao mercado latino-americano começou há três anos com a compra da maior operadora de helicópteros peruana, a Helisur. Com essa compra, a UTair planejava entrar nos mercados de outros países latino-americanos, mas até agora só conseguiu um projeto concreto no Brasil.

A Helisur tem entre seus clientes muitas das maiores empresas mineiras e petrolíferas da América do Sul, inclusive a brasileira Petrobras. Sem essa base de clientes a UTair teria dificuldades em competir com grandes empresas que já operam nesse mercado, como a Brazillian Helicopter Services (subsidiária da canadense CHC Helicopter Corporation, com uma frota de 250 helicópteros e aviões) e Aeroleo Air Táxi (subsidiária da britânica Bristow Hellicopters, com 385 helicópteros).

O núcleo da frota da UTair, que opera 330 aeronaves, são helicópteros russos Mil e aeronaves leves Robinson e Eurocopter. “Os helicópteros Eurocopter da versão EC-175 serão utilizados nas operações off-shore”, disse Martirossov.

Não é a primeira vez que a UTair vai trabalhar com companhias de petróleo. Seu principal acionista é a quarta maior empresa petrolífera russa, Surgutneftegas, com uma das sedes na cidade de Surgut, um dos maiores centros de extração de petróleo da Rússia. A UTair presta serviços de helicóptero às empresas Rosneft e ao grupo Síntese em missões on-shore.

 A extração de gás e petróleo off-shore no país se encontra em estado embrionário, o que não é o caso do Brasil, onde jazidas de alto mar como Marlim e Roncador, com reservas totais de mais de 1 bilhão de toneladas, respondem por cerca de 70% da produção de petróleo no país. Cerca de 130 plataformas de petróleo fixas e móveis se situam perto da costa brasileira, enquanto, no mundo, seu número não ultrapassa 400.

A plataforma continental brasileira é cobiçada por investidores de todo o mundo. A 250 km do Rio de Janeiro, se encontra o campo petrolífero de Tupi, uma das maiores jazidas do mundo descobertas nos últimos 30 anos. Suas reservas potenciais são avaliadas em 5 bilhões de barris. “Se as companhias brasileiras de petróleo seguirem a estratégia traçada pelo governo, em 2015 o Brasil alcançará a Venezuela em termos de petróleo e, em 2020, o líder mundial, a Arábia Saudita”, afirma o vice-diretor do Instituto de América Latina da Academia de Ciências da Rússia, Borís Martinov.

“Temos o que aprender com os brasileiros na prospeção geológica, perfuração e produção de petróleo”, diz o cientista. De acordo com Martinov, a Rússia deve cooperar com o Brasil em matéria de produção e refinação de petróleo e não se limitar à prestação de serviços. O cientista não exclui que o exemplo da UTair no mercado brasileiro seja seguido por companhias de petróleo russas.

Fonte: Gazeta Russa

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Bell anuncia novo helicóptero para missões de longo alcance

 
A empresa Bell Helicopter anunciou o primeiro helicóptero “super-médio” do mundo. O Bell 525 Relentless (Implacável),está acima da categoria média, e foi lançado em Dallas, durante a Heli-Expo. O helicóptero tem capacidade para levar dois pilotos e até 20 passageiros (dependendo da configuração), com alcance máximo de 740 km a uma velocidade de 260 km/h - o que o torna ideal para missões de longo alcance com grande carga útil, como o transporte off-shore do mercado de petróleo & gás.

O 525 será impulsionado pela confiável performance da mais recente versão do motor GE CT7-2F1, desenhada com foco no baixo consumo de combustível e menor custo de operação. Este motor apresenta o estado da arte em termos de Full Authority Digital Engine Control (FADEC), além de avançados materiais, sobretudo na seção de turbina. Para os pilotos, quatro telas touch screen de 15 polegadas transmitirão o que há de mais avançado em aviônica, graças ao Garmin G5000H. Além disso, a tripulação contará com o sistema ARC Horizon e controle de voo fly-by-wire, aumentando a segurança do voo e a capacidade de cumprir missões.

"O novo Bell 525 Relentless é o ponto alto do trabalho de pesquisa e desenvolvimento da Bell, que ouviu diversos clientes, inclusive operadores da indústria de petróleo, de modo a incorporar suas necessidades na elaboração da aeronave certa, no momento certo. O 525 certamente será uma das aeronaves a ser utilizada no transporte relacionado às atividades de exploração de óleo e gás no Brasil, sobretudo se olharmos o potencial do mercado do pré-sal”, afirma Leonardo Fiuza, diretor Comercial da TAM Executiva, representante exclusiva da empresa no Brasil.

Fonte: TN Petróleo