Em cinco de julho de 2003, um helicóptero da BHS realizava um pouso no navio Toisa Mariner, na Bacia de Campos, quando o rotor de cauda da aeronave se chocou com o mastro da embarcação. O helicóptero, prefixo YVM, caiu no mar e matou cinco trabalhadores. Na última terça, 7, por pouco a história não se repetiu.
O helicóptero prefixo CHO, também da BHS, se aproximava para pouso no navio Locknagar, no campo de Marlim Sul, quando o rotor da cauda tocou a escada de acesso às descargas de gases. Mesmo com a instabilidade, os tripulantes conseguiram concluir o pouso e os passageiros não se feriram.
A aeronave foi levada ontem para o Porto de Vitória, onde passará por análise das autoridades do setor aéreo e da comissão que apura o caso. O sindicato participa da comissão de apuração do acidente, representado pelo direfor Márcio Ferreira dos Santos.
Há anos a entidade denuncia a insegurança no transporte aéreo na Bacia de Campos. Uma relação de pendências publicada pelo Nascente 716, em setembro de 2011 continua, de modo alarmante, atual. Confira alguns dos ítens: “Gerentes mentem sobre condições climáticas para permitir pouso em plataforma”; “Heliporto do Farol de São Thomé continua a operar apesar das suas falhas de projeto”; “Projeto de novo aeroporto em Farol de São Thomé foi suspenso pelo diretor Guilherme Estrella”; “Utilização do Aeroporto de Campos foi descartado pela companhia”; “Aeroportos utilizados atualmente continuam a não suportar a demanda da Bacia de Campos, que recentemente foi acrescida por quatro UMS, uma plataforma Petrobrás (P-56) e outras do setor privado”; “Heliponto da plataforma P-53 construído a partir de projeto equivocado, o que causa turbulência em pousos e decolagens”; e “Falta de um sistema de prontidão para resgate imediato de sobreviventes de acidentes”.
Fonte: http://www.sindipetronf.org.br/Publica%C3%A7%C3%B5es/Nascente/tabid/63/Default.aspx?Edicao=367&Materia=3390
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