quinta-feira, 19 de julho de 2012

Defesa recebe novo helicóptero para uso da presidente Dilma


Unidade integra pacote de 50 helicópteros comprados para o governo.
Pacote custou R$ 5,2 bilhões; produção e montagem são feitos na França.

Helicóptero para Dilma tem bancos de couro e capacidade para transportar 10 passageiros (Foto: Priscilla Mendes/G1)Helicóptero para Dilma tem bancos de couro e pode
transportar até 10 pessoas
(Foto: José Carlos da Silva/Ministério da Defesa)
O Ministério da Defesa recebeu nesta quarta-feira (18) um novo helicóptero que ficará à disposição da presidente Dilma Rousseff. O equipamento, modelo vip, contará com mesa de reunião, bancos de couro e espaço suficiente para transportar 10 passageiros e três tripulantes de forma mais confortável que os modelos militares, segundo informou assessoria de imprensa da pasta.
O valor do helicóptero presidencial, contudo, não foi informado pelo Ministério da Defesa nem pela fabricante, a empresa Helibras. Isso porque o equipamento faz parte de um pacote de 50 novos helicópteros adquiridos pelo Ministério da Defesa.
O contrato, firmado durante o governo Lula, prevê investimento de R$ 5,2 bilhões para construção de 2 unidades destinadas à frota presidencial e mais 48 unidades destinadas às Forças Armadas (16 para a Aeronáutica, 16 para o Exército e 16 para a Marinha).
Das 50 unidades contratadas, a Helibras entregou quatro, sendo uma para cada Força Armada e uma para a Presidência. A previsão é que, em até um ano, o segundo helicóptero presidencial seja entregue.
Uso
Os helicópteros destinados aos presidentes da República são usados preferencialmente para deslocamento em pontos de difícil acesso ou a locais onde aeronaves convencionais não operam.
Chamado VH-36 Caracal, o novo aparelho já está à disposição e poderá ser utilizado a qualquer momento. Por enquanto, ele se somará aos outros dois helicópteros da Presidência da República, mas substituirá os antigos quando a segunda nova unidade for entregue.
Helicóptero comprado é produzido e montado na França, com acabamento no Brasil (Foto: José Carlos da Silva - Ascom/Ministério da Defesa)Helicóptero comprado é produzido e montado na
França, com acabamento no Brasil
(Foto: José Carlos da Silva /Ministério da Defesa)
Nacionalização
De acordo com assessoria do Ministério da Defesa, a autonomia do novo helicóptero é de quatro horas e meia ou de cerca de 1.100 quilômetros. A tecnologia do aparelho é da França, onde ele é produzido e montado. No Brasil, são feitos apenas retoques no acabamento.
O contrato firmado com a Helibras, contudo, prevê que, até 2014, o índice de nacionalização dos helicópteros chegue a 50%, segundo informou a Defesa. Está prevista para outubro a entrega de mais três unidades militares.
Segundo o Ministério da Defesa, o modelo escolhido pela Presidência é a versão mais recente da família Super Cougar/Puma. A Helibras é a única fabricante brasileira de helicópteros e é associada ao Grupo Eurocopter, controlado pela EADS – European Aeronautic Defence and Space Company.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Anac obriga mais 51 pilotos a refazer prova de inglês


RICARDO GALLO
DE SÃO PAULO


A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) informou ontem que proibiu mais 51 pilotos de fazer voos em território internacional -segundo a agência, eles falam inglês em nível inferior ao exigido para esse tipo de voo.
Inglês ruim ameaça licença de pilotos de avião no país
Todos os 51 haviam feito em uma escola de Madri um exame que atesta proficiência no idioma e tentavam validá-lo no Brasil.
Só que, em junho, a Anac anulou esses testes e os obrigou a refazer a prova até 15 de dezembro, desta vez no Brasil, sob sua supervisão.
Atribuiu a decisão à necessidade de manter a "segurança operacional da aviação civil". O inglês é o idioma padrão em voos internacionais. A má comunicação pode contribuir para um acidente aéreo.
A agência avaliou que as provas de Madri não estavam em conformidade com os padrões internacionais de aviação. Ela foi até a escola ao constatar que muitos pilotos melhoravam a nota quando faziam o exame lá.
Sem as notas do teste de Madri, esses 51 pilotos ficam com nível 3 de proficiência em inglês, ou menos; para voos internacionais, o mínimo é 4. A escala vai de 1 a 6.
Enquanto isso, os pilotos poderão participar de voos internacionais, mas só no trecho sobre território brasileiro -é o que prevê norma aprovada pela agência em 22 de junho.
Também estão nessa situação outros 37 pilotos obrigados a refazer o teste de inglês. AFolha revelou o caso na edição de sexta-feira.
A maioria dos pilotos é da TAM, que, na semana passada, disse cumprir todas as exigências da Anac.
Editoria de Arte/Folhapress

JUSTIÇA
Advogado de parte dos pilotos, Carlos Duque Estrada foi à Justiça para fazer valer a licença obtida em Madri. Ele tentou obter uma liminar, mas a Justiça negou.
Estrada sustenta que a Anac autorizou, em dezembro, usar as notas da escola de Madri e, neste ano, voltou atrás. Por isso, diz, violou o direito adquirido dos pilotos.
Os tripulantes alvo da restrição imposta pela Anac são experientes, alguns com mais de 15 mil horas em voos internacionais, disse ele na semana passada.
Segundo o advogado, os pilotos optaram por fazer a prova em Madri porque lá o exame saía mais rápido e era mais barato do que no Brasil.
A escola, Flight Crew, é autorizada pela agência de aviação espanhola a operar. À Folha, por e-mail, a instituição informou que só falaria por telefone a respeito do caso. Ontem, a reportagem não conseguiu contato.

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1121235-anac-obriga-mais-51-pilotos-a-refazer-prova-de-ingles.shtml

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Queda de helicóptero em São Paulo deixa dois mortos, dizem bombeiros


Acidente foi em galpão de empresa perto da estação Água Branca.
Dois pilotos, um de 24 anos e outro de 32, estavam na aeronave.

Dois pilotos morreram na queda de um helicóptero nesta quarta-feira (11) em São Paulo, de acordo com o Corpo de Bombeiros. A aeronave, utilizada em voos de instrução, caiu sobre um galpão na Água Branca, na Zona Oeste da capital paulista. O acidente aconteceu por volta das 10h20. O helicóptero havia partido do Campo de Marte, na Zona Norte, às 9h19, segundo a Infraero.
Segundo o comandante do 4º Grupamento do Corpo de Bombeiros, José Luiz Borges, morreram no acidente Denis Franklin Tomasi, de 32 anos, e Mailson Rocha Lopes, de 24 anos. Eles sofreram politraumatismo.
Queda de helicóptero na Zona Oeste de São Paulo (Foto: Arte/G1)
De acordo com o registro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denis é piloto privado e Mailson é piloto comercial.
Com a queda, um buraco foi aberto no telhado. A cauda da aeronave se partiu e ficou do lado de fora do galpão. A aeronave pertence à Master Escola de Aviação Civil, que também é conhecida como Go Air.
Ainda não há informações sobre as causas do acidente nem se o piloto alertou à torre de comando sobre algum problema antes da colisão.
O coordenador da Defesa Civil de São Paulo, Jair Paca de Lima, e vizinhos afirmam que no galpão onde aconteceu a queda funciona uma empresa de bobinas de metal. No momento do acidente, ninguém estava no local e não houve feridos.
O coordendor da Defesa Civil diz  que a estrutura do galpão não foi comprometida e deve ser liberado logo após a remoção dos corpos e o trabalho da perícia.
A empresa de aviação informou à Defesa Civil que a bordo do helicóptero estavam dois pilotos profissionais que faziam um vôo de mudança de categoria. Ao G1, a empresa confirmou apenas que se tratava de um voo de instrução.

Próximo ao local da queda passam os trilhos da Linha 7-Rubi, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e funciona a estação Água Branca. A circulação de trens não foi afetada.
queda helicóptero (Foto: Reprodução/TV Globo)Corpo de Bombeiros foi acionado para prestar socorro (Foto: Reprodução/TV Globo)Fonte: G1.com